sábado, 12 de janeiro de 2008

o jim é que sabe.

"People are afraid of themselves, of their own reality; their feelings most of all. People talk about how great love is, but that's bullshit. Love hurts. Feelings are disturbing. People are taught that pain is evil and dangerous. How can they deal with love if they are afraid to feel? Pain is meant to wake us up. People try to hide their pain. But they're wrong. Pain is something to carry, like a radio. You feel your strenght in the experience of pain. It's all in how you carry it. That's what matters. Pain is a feeling. Your feelings are a part of you. Your own reality. If you feel ashamed of them, and hide them, you're letting society destroy your reality. You should stand up for your right to feel your pain."



Se eu não sentisse dor, não escreveria. Ninguém conseguiria escrever uma obra, ninguém seria capaz de compor uma música. A arte simplesmente não se criaria.
Se a dor não existisse, não perderíamos tempo a escrever ou a compor, porque não iríamos precisar de exteriorizar sentimentos que nos destroem, sem dor dificilmente haveria destruição. E dos sentimentos que nos preenchem não vale se quer a pena falar, porque esses gostamos de mantê-los cá dentro, de usá-los para aquecermos as nossas almas.

Aprendi a carregar a minha dor através da escrita, porque não me atrevo a falar dela e penso demasiado nela para querer escondê-la. A minha dor é parte de mim. A minha dor é real. E sei que só me libertarei desta minha dor, quando morrer.

Será por saber que me verei livre dela, que não quero morrer?















- Tu sabes que é, afirma a vozinha quase inaudível do meu consciente (utópico).