"(...) and they fonction as parasites on this planet. And the great majority of people are becoming parasites. Not that they want to be parasites, they really want to be loved. But there's no other way. Everybody's the same, so we need now people to be different, to believe in themselves and express the love and be happy and unite with everybody. And that is the final awakening. Another question is: who is awakening on this planet? The young people... they are already there. They already know the system is something very bad and there's something very wrong with the system and they're trying to get away from it. But one day, they have to pay the bills. And they have to be part of that system and then become equally as greedy and as negative as the rest of mankind. Or they are 90% of the day negative and 10% nice. Sort of... maybe one hour before they go to bed.
But that's not good enough.
What is good enough is that we are all the time alert and stimulating one another to do the right thing. Not by judging, but by showing the way.
And you can be, simply showing the way.
And now we are here living the lessons of integration. We need to learn to create a situation where the negative situations and the positive situations unite. Not the positive in preference of the negative, no. Because you create separation that way. You have to unite them."
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
faith in chaos
Ainda que na prática nada, nunca, aconteça
a teoria constantemente a ser redesenhada.
São círculos e quadrados que se entrelaçam
uns nos outros e que não cabem numa folha
porque esta teoria pertence ao infinito.
Mas quem a escreve, quem a vive, se teoria
se pode viver, tira conclusões ao adormecer.
E acorda mais um dia só para ter a certeza
de que está vivo mas sem se mostrar à vida
que a vida não é teoria e há-de ter um fim.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
feelin' the same way
Não me lembro.
Não me lembro de como foi
A minha última broa.
Nem sequer me lembro
Da última vez que abracei
ou beijei ou respirei alguém.
Os telemóveis que são três,
Todos desligados há um mês.
Venho aqui, aliás, fico aqui,
Contigo, que agora és,
O meu único amigo.
Uso-te para estudar,
Para dar notícias à família,
Para tudo o resto.
Então como estás?
Ontem bem, hoje menos.
Amanhã logo se vê.
Já aí não vou, a casa(?),
nem sei desde quando,
porque não há motivo para ir.
Tal como não o há para ficar,
Aqui, nesta casa,
Que ainda não viu viver.
Que ainda não viu ninguém,
Só eu. Coitada, tenho pena.
De mim não tenho pena,
Afinal deixo-me ficar.
Quando saio à rua estranho
O sol. Que aqui é tanto,
comparado ao outro sítio.
O sol. Fico à varanda,
Vejo-o deitar-se atrás
das montanhas brancas,
sempre que ele se deita.
É o único calor que sinto,
O do sol. Bem cá dentro.
Só me passeio na cidade,
De madrugada.
Quando o sono não veio,
E eu deixei-o ir,
mais uma vez.
Não há ninguém.
Há. Há o rio, que lá para as 8,
reflecte enfim os primeiros raios
De sol. Mas nem sempre.
Hoje sim.
Não sei o que foi feito,
Das minhas horas
Enquanto o sol dormiu.
Estive aqui, estive por aí,
Não faço ideia de onde,
Nem como nem porquê.
Volto a casa,
Quando vejo pessoas.
As pessoas são horríveis.
E eu sorri enquanto
Acreditei que não.
Ou pelo menos enquanto
Acreditei que eram horríveis,
Mas que no fundo tinham
Algo bom para partilhar.
Elas não são horríveis,
São vítimas do horror.
Não importa, hoje são
Horríveis e nada partilham.
Hoje, que não sei o que é,
Hoje, não acredito em nada.
Amanhã ou noutro dia,
Sei que sim. Espero que sim.
Temo que não.
Grenoble, 28.11.2009
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