Corre por aí a piada de que o sexo é como as três redes móveis nacionais. Vamos buscar o slogan da Vodafone, juntamos o da Optimus e completamos com o da TMN, o que resulta na seguinte combinação: "How are you? Segue o que sentes. Até já".
O sexo em si, é um acontecimento repugnante. Os humanos transformam-se em animais do mais puro irracional que exista, o sentir sobrepõe-se ao pensar e nada mais importa para além do prazer físico, vamos lá trabalhar para atingir o clímax e terminar a coisa, é o único pensamento que nos ocorre.
O sexo associado ao amor, sim, é o que de mais belo e único há na vida. Não são apenas corpos, são almas. Não são apenas órgãos genitais, são dois corpos distintos que se complementam. Não é a busca incessante do prazer físico, mas sim um importante contributo para o bem-estar psíquico. Não é um estranho que olha com prazer para o corpo do outro, mas dois amantes que observam para lá do que é visível. Não é, de todo, um comportamento individualista que visa a obtenção da satisfação pessoal, mas antes uma partilha de sentimentos que proporciona um contentamento mútuo. É a reciprocidade de quem se ama.
Deixemos a repugnância do sexo para os animais.
Façamos amor, portanto.