quinta-feira, 26 de agosto de 2010
one of the tribe
Ocorreu então não inesperadamente a troca do concreto pelo abstracto.
A magia de uma espiral transcendente à vida que nos embarca consigo
E nos deixa pensar que ficar de fora é fugir ao encanto da eternidade.
Esse golpe fugaz de beleza interior que se espalha por todo o espaço
Que sou eu sem que seja meu o eu porque um eu só pode ser universal.
A dança de tudo o que vive e a contemplação recíproca de liberdades
Criam o ambiente propício à harmonia e à salvação da tortura passada.
Jamais o caminho será estabelecido antes de tempo por quem não sabe
Que luz, paz e beleza se encontram num lugar bem longe deste mundo.
Podemos agora dar as mãos e desenhar com as mentes o lugar do amor
Onde cada dia é vivido por cada um num lugar comum da consciência.
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